Prédio Principal da Escola

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Greves de professores das redes pública e particular do Brasil em seis Estados do País


Na maioria dos casos, a greve é generalizada, afetando as escolas do Estado inteiro, como acontece em Paraíba, Sergipe, Alagoas, Santa Catarina e Amapá. O sexto caso ocorre em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.

Confira abaixo como estão as situações em cada lugar:
  • Paraíba: 18 mil funcionários de 600 escolas (60% dos profissionais) estão em greve há 26 dias. Os professores pedem piso de 890 reais para 30 horas semanais e manutenção das gratificações. Hoje, o piso é de 661 reais. O governo diz que aceita pagar o piso, desde que as gratificações sejam incorporadas.
  • Sergipe: os professores da rede estadual entram no quinto dia de paralisação. Eles fazem hoje uma vigília na Assembleia Legislativa a partir das 8 horas e, amanhã, um ato público no centro comercial de Aracaju. A categoria recusou proposta de pagamento integral imediato do reajuste de 15,86% para os professores do nível um e a partir de setembro para os demais níveis.
  • Alagoas: Os professores decidiram prorrogar a greve, iniciada na semana passada, por mais uma semana. Os docentes acusam defasagem de 25% no salário, mas o governo oferece 7%.
  • Santa Catarina: A greve chega ao nono dia em Santa Catarina, onde a adesão é de quase 90% (35,6 mil dos 39 mil professores da rede), segundo o sindicato da categoria. A greve é uma reação à proposta do governo que fixa, por medida provisória, o piso nacional do magistério em 1.187 reais para docentes que não tinham o valor como salário-base sem a soma de abono. Antes, o mínimo era de 609 reais. Os professores são contra a MP porque ela não acompanharia o progresso de carreira. O governo se recusa a negociar e os grevistas querem que os deputados rejeitem a MP.
  • Amapá: Os professores do Amapá estão em greve, por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajuste salarial de 16%, contra os 3% oferecidos pelo governo. Na capital, Macapá, 90% dos professores teriam aderido.
  • Porto Alegre-RS: A greve chegou ao quarto dia. A categoria não aceita reajuste de 6,5% em maio e mais 0,5% em dezembro e quer 18%. A prefeitura sustenta que não pode oferecer mais. O Sindicato dos Municipários estima que 90% dos educadores estão parados, enquanto a prefeitura afirma que o índice é de 70%. A categoria diz que a greve só termina se houver nova proposta.

Segundo sindicatos da categoria, ao todo, até 1,7 milhão de estudantes estão sem aula.
(Fonte: Revista Mestre)

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